quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

TEU VESTIDO DE GALA

Teu vestido de gala, rasgado até a cintura, minha suprema corte, da qual eu fiz neste altar de donzela, para que nossas vontades se realizam, ao fundo tocando uma música bem antiga, suave, nessa ilusão febril que nos atinge, de rosto colado, nossos dedos entrelaçam, somos nesse momento a própria cumplicidade, que venha nossa dança totalmente erótica, embrenhamos, roçamos coxas, trava empates, atrevida como és, safa em me desequilibrar, nesse tejo ereto, meus poros suados, sentir você abrindo crateras, nos meus toques, todos grandes delitos, calor que nos cola, nos faz arder, diversas travessuras lhe apronto sobre as paredes, lhe desço, nesse momento, você invade meu silêncio, com um beijo na boca de língua.

TEXTO POEMA DE BEY CERQUEIRA

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