A gente mesmo que culpadas
Não resistimos porque é irresistente
Essa tentação quando nossos corpos
Nu colo engloba engole
Somos animais racionais
Por apenas um momento
Nesse pecado do qual a humanidade
Não sabe ou finge não saber
O quanto é bom viver nas caricias
Invade o meu silêncio
Cuspe em meu ventre
Toque minhas coxas
Meus avessos
Enche-me de tesão
Molha a minha culpa que eu
Encho-te pelo caos ardendo de vontade
De você
POESIA DE BEY CERQUEIRA
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