quinta-feira, 3 de julho de 2014

O QUE MORA EM MIM

O que mora em mim 
Sem mensura com
Grande fissura sem 
Mentira esculpida
Abaixo em ventre 
Que sangra 
Não quero nem um pouco 
Uma santidade fingida
Quero o erotismo bufando 
Minha virilha 
Sem endereço uma cama
Desejável pulsante 
Pulsa nossas películas
É o ardor de fêmeas sem
Um pudor falso de donzelas
Eu adoro desmascarar a mim
Quando necessito desafogar
Em ti

POESIA DE BEY CERQUEIRA

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