Fere-me com palavras sutis
Parece uma dor de cotovelo
Problemas talvez da sua consciência
Feridas que ainda não se cicatrizaram
Acha-se até no direito de me invadir
E manter esse silêncio ridículo
Tenho minhas marcas também
E quando quero viro uma fera indomável
Sem vergonha sem zelo
Prefiro matar nossas diferenças
Numa cama te arrastar pelo chão
Ouça eu quero lhe dizer
Que tu sempre me terás não tem
Poder para tirar você de dentro
De mim os frutos estão caindo do pé
Olhando o voo das gaivotas me desatino
Nesse beijo suave do qual sugo as uvas
Que lhe cai sobre o teu corpo.
Vejo-a em mim, por favor, entenda o meu.
Olhar
Porque tu os sentes seus dedos te denunciam
Eu te amo profundamente
POESIA DE BEY CERQUEIRA
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