quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

DILACERADA

Dilacerada com toda força bruta, arrogante em suas colocações de puta, nesse calor que te desperta entre as pernas, juras dos profetas, mutila-se no seu íntimo, nega sobre a briga interna, sobre o choro que escorrega pelas suas coxas, nos lábios que fervilha, ficam vermelhos, e precisam de chuveirinho para acalmar-se, ou no devaneios da loucura, em toques na película que se abre, com seus dedos longos grossos, encostada na parede, gelada, nem assim queiras me habitar em você, tenho pena, pois meus encantos, estão prontos para acariciá-la toda, sem postura, sem medo,  porque és cruel com você assim?

POESIA DE BEY CERQUEIRA

Nenhum comentário: