TÍMIDOS ORGASMOS
tímidos orgasmos roçando na parede do quarto sombrio, luz
pequena, sobre nossos corpos nus, carícias cálidas em toques tatos que nos
induz, a um pecado bastante profano, profundo reluz, que até nos difama, damos risadas, vizinhanças
vendo, testas franzidas, alertas sobre minhas pegas em suas ancas, pedinte
mulher, alvejando, fontes que arrepia deságua em língua, passo pelo seu grelho,
espinha dorsal dobra enverga, em minha boca sugo seu clitóris, feroz, na velocidade
certa, atroz, lhe atinge e sua alma no fundo expurga, por todos os seus órgãos,
a cometer pecado, um pecado que assusta os deuses, gostoso demais, senta em meu
nariz, rebola em minha boca, dança na ponta do que gela, nessa água banhada de chantilly,
te chupo até o suco ficar cremoso, um êxtase pele suada, crava seus dentes como
uma cadela no cio, minhas mãos desliza suas tetas, você roçando em minha testa,
carnuda, cabeluda, úmida....
POESIA DE BEY CERQUEIRA
Nenhum comentário:
Postar um comentário