VENHA BRINCAR DE SER MULHER
venha brincar comigo de ser mulher
venha ser fêmea e me tirar do sério
vamos incendiar nossas entranhas
deixar arder queimar garganta profunda
vamos consumir nossos corpos vamos ser
o próprio jogo de meretrizes bêbadas
pelos becos arranhados pintadas paredes
de vergonhas deliciosas fedendo a mijo
abaixa agora deixa que eu arranco sua calcinha
com meus dentes passando a ponta da língua
queima adentro desce feito cachoeira
mata fechada virgem colorida de rosas
vermelhas ao pingo da chuva mancha o chão
marca o meu corpo tu desfalece
seus anseios impuros cheio de fetiches
deixa de me rodear venha logo aberta
profana insana venha agitar a pele fina
branda a luz brilha poesia que canta
harmonia desafina ao sono a madrugada é clara
meu joelho toca em tua flor encaixa meu cotovelo
encaixa dentro da sua gruta você morde e eu
em mergulhos profundos afronto você e te peço
volta logo para cama
POESIA DE BEY CERQUEIRA
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