vamos arrebentar todos os preconceitos, e deixar rasgar
nossas entranhas, olharmos uma para outra, e nesse dedilhar como tocássemos um piano de calda, num som agudo
de nossas juras. de amor e paixão, eterna, e tudo em volta se acalmava, desde
os bichos, até as unhas das panteras, escuto seu gemido, nossas coxas, caímos
num capim, naquele galão, cheio de teias, aonde os ferros trituravam, a nossa
invasão, nossas bocas abertas, me beija agora, com lábios molhados, borgonha, chupa a fruta afrodisíaca, chegamos ao êxtase,
galopamos, nuas, ao longe cavalos de ponta tina, que o vento lhe soprou, expostas, o tesão louco, enfeitiçadas todo
nosso corpo, rosada película, que se alucina com o cheiro, do manto preto, mal
lavado, sujo, caímos no açude, para
acalmar aquele nervinho que pulsava .....
POESIA DE BEY CERQUEIRA
Nenhum comentário:
Postar um comentário