terça-feira, 5 de junho de 2012
COMO MULHER
Chove poesias hoje
Ontem, os versos calaram
Era feriado prolongado
O poeta saíra a passear, com a
musa de ocasião, aquela oportuna
A poesia, calada de ontem
saiu da madrugada, enciumada
Resoluta, amanheceu a beira mar
passeando ...
O poeta apaixonado, dela a poesia, tenta
insanamente, traze-la nessa madrugada,
para a cama dos versos
A musa que o fez arder, nem faz mais
sentido...
E, a poesia a castiga-lo, bronzeia-se
As ondas a aconselha, ela soberana, dona do
sentir desmerece tais palavras
A poesia, cheia de desejos, calçou as
meias presa as ligas e carmim nos lábios
Saiu para pecar, trancou a casa, bate
a porta, desesperado, o poeta de barba mal
feita cheirando a pecado
Ela, a poesia, perfumada peca a tortura-lo
Com tantos poetas que possa suportar o
peso sobre si
sulla fagundes
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário