sábado, 9 de abril de 2011

NADA MAIS

nada mais que uma mulher qualquer
plena e nua
elevada sobre as minhas vontades
esquia na pureza de cada esquina
dar-se o que deseja ser possuuida
e (ive) entra dentre a corda banba...
do samba 
abraça-me como se eu fosse uma qualquer
me olhe de forma indiscreta e avassaladora 
dê do que comer sobre cinzas 
amas das brasas aos ventos (in) utero meus
vem a mim .....como um passa (tempo) germinativo....
e no trem da vida 
me embriaga
num sono confuso das águas que bebo
que desce de suas grutas.....
envenenadas e mortas
desde um passado distante


bey cerqueira

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