segunda-feira, 1 de setembro de 2008

contra parede


O que será que me dá
Que me queima por dentro, será que me dá
Que me perturba o sono, será que me dá
Que todos os tremores me vêm agitar
Que todos os ardores me vêm atiçar
Que todos os suores me vêm encharcar
Que todos os meus nervos estão a rogar
Que todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz implorar
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem juízo

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Contra à parede, coloca-te.
Sobre teus quadris ajoelho
empurro seus gritos contra o meu corpo
escorre por suas curvas o seu leite
pernas abertas, eu te possuo
pressiono o teu desejo junto ao meu
Sinto o teu latejar pulsando o meu
devoro-me de tanto tesão
nos seus arrepios
gemidos agudos e profundos intenso
dentre nós duas....
cifrados nesse momento de sexo
do nosso amor.

bey cerqueira

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