quinta-feira, 18 de junho de 2015

AS VEZES

.....as vezes eu não entendo tantas perguntas, acho engraçado, quando entre duas pessoas, que fizeram até juras de amor, terem dúvida, e viver arrastando-se pela vida, entre pessoas que também com um copo cheio de bebidas, se dizem se amar,  entre quatro paredes, com a porta entre aberta, o silêncio paira, e até mesmo o cotidiano, é uma forma de manter-se, a anos posta a mesa, cobre-se o pingo, também cobre seus arranhões, porém as atitudes não condiz com uma cicatriz, que são feridas curadas, relevar aos pontos das ruelas, vários bares fechamos, a saideira não acaba nunca, até o rivotril entra no jogo, com o único motivo,  chegar em casa extremamente embriagados, deitarmos,  para não termos o dever do cumprimento, voltar para casa de cara limpa fica quase impossível, que não se demonstram, um para o outro, mais vivem pelas ruas a busca, com a cara fechada, em busca, na preocupação do que a sociedade precisa para acreditar que nada mudou, e no amanhã tomamos juntos, arrumamos a mesa, um café, para continuarmos buscando dentro da gente o que acabou, sem percebermos.

TEXTO POEMA DE BEY CERQUEIRA

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