Você com esse colar de conchinhas
Não me venha cantar sobre pedras
Elas seguram as ondas do mar
Nesse seu artigo de luxúria
Nessa minha nudez nas pernas molhadas
Já me deitei muitas vezes aonde
Malhava-me com seu néctar
Com muita ternura entreaberta
Decifrar a garganta como entrada
É olhar para dentro de mim
Não quer me manter distante
Tens medo porque você fica húmida
Ao escutar meu urro meus palavrões
Petrifica-te
Fêmea amada mais não me retenha
Porque sou bicho do mato piso no
Espinho para correr mais rápido
Enquanto escuto o seu gemido
Resvalo nas correntes marítimas
Penso na arte, nesta arte da sedução.
Nós duas sabemos a essência de nossas
Paixões porque é por onde somos o próprio afago
De nós duas.
POESIA DE BEY CERQUEIRA
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