terça-feira, 21 de outubro de 2014

NA BEIRA DA MESA

Na beira da mesa, também em cima dela, puxo sua crista, lhe jogo feito uma louca você está no cio, urra, soca-me, murra a mesa, desliza sobre toda a beira, não lhe deixo machucar, poque te amparo com minha boca, para desvendar-te, me completa, não deixa faltar um suspiro em nossos corpos nus, macio, cheiroso, aperto seus cabelos, suas ancas, mordo sua nádegas, lhe faço entranhar num galope forte, até você gemer de dor, aperto suas costas, te coloco nas minhas fendas, abro suas pernas, lhe dou um beijo, sugo suas raízes, com ternura, com bravura, você me puxa, me arranha, a gente se roça, exala um cheiro de fêmea, seja na carne, seja na alma, não importa, a gente goza, como um animal selvagem.

TEXTO POEMA DE BEY CERQUEIRA

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