Uma mulher que ao dia me condiz, m e deixa cheia de vontades, dança num cabaré sombrio, que até não cheira bem, sobre uma mesa, em meus ombros, posta seu salto alto, crava, deixando em mim uma marca qualquer, que seja doentinho, mais deliciosamente um momento do qual eu grito, não de dor, mais de T, dançamos um tango, numa leveza, numa doçura, as mãos começam a suar, essa mulher, que eu faço questão de deixar minhas marcas também nela, nos cantos das beiras, uma meretriz, eu adoro, em todos os momentos, embriagada, não perdemos a noção da hora, a pego entre meus braços, subo uma escada com ela no colo, sorrindo, olhando nos meus olhos, encurralada, me faz, anunciar do entre (sai) um momento, no bater de portas, no abir de pernas, esquecer o meu amanhã.
TEXTO POEMA DE BEY CERQUEIRA
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