Mulher de estradas
Esquinas
Muros quebrados
Cheiro de peixe
Prendo entre minhas pernas
Serpente que lambe colhões
Em duelo
Ditosa
O prazer que eu quero
Estás dentro de você
Teu suco minha alma suga
Em tua pele minha língua enxagua
Na ponta das suas fendas
Confusa depurada nos vários
Instintos de golpes certeiros
POESIA DE BEY CERQUEIRA
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