E o príncipe encantado emanando com seu dedilhado, encantam a todas no seu ritmo as veias, pulsam, atravessam os anéis que enfeitam os seus desapegos, segredos, e ele vai de mansinho, afogado, aproveitando o bailar dessa dama encantada que se apoia em sua coxa, entreponha suas gentalhas, passa fino sobre seus pequenos afincos, arranhando desafinando, num corpo oco, que lhe toca, mais não perde o compasso, do abraço, dessa mulher que ele ama.
POESIA DE BEY CERQUEIRA
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