as vezes prefiro nem me decifrar, muitas outras vezes, prefiro não abrir a porta do armário, e ver meu rosto, acho tão engraçado quando nos escondemos de nós mesmo, quando procuramos desculpas para não encararmos o que sentimos, as vezes prefiro quebrar tudo em cima da mesa, gritar palavrões, ou ficar num canto esperando tudo passar, as vezes nem sei exatamente o que quero, mais quando sei, esqueço, mais uma coisa eu digo, pode passar o que for, entrar um passarinho pela minha porta aberta, que não vou conseguir voar.
TEXTO POEMA DE BEY CERQUEIRA
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