terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

A CADA GOTA

A cada gota que desce sobre suas 
Pernas que eu bebo sem tortura
Nesse momento que todos os meus
Anseios eu chego a me esquecer 
É sobre esse momento que desperta toda
A minha fúria 
Espera tanto em te ter novamente
Eu posso até errar mais preciso
Da sua verdade cachoeira braba 
Fonte gelada
Brota da verde mata uma maça cortada
Ao meio são as suas vontades
Prometo que vou saborear e tomar
Conta do seu corpo
Nessa minha insônia nesse calor
Um lago perfeito lapidado 
Eu te imploro que jorre em minha boca
Mate minha sede misture à tua
Até o amanhecer nesse encaixe
Surreal gota por gota

POESIA DE BEY CERQUEIRA

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