Penetra suave instala
Com paciência
Paralisa-me
Nãos diz uma palavra
Apenas gangorra está galopando
E eu com força segurando o seu cabelo
Vai no vai e vem sem paciência
Sem pudor não seja santa
Superficial
Consuma-me
Deixa-me cansada
Passeio pelas tuas costas
Te trato como mulher vulgar
Você gosta
Descrevo-me deixando você
Chamar-me de qualquer nome
O meu se esconde você tem medo
Abro suas pernas te coloco na beira
De um sofá de couro duro
Suas fendas fissura fica ereta
O calor bate no abrir e fecha da boca
Rebola sobre o poema que descrevo
Subimos juntas pela parede
Em seus ouvidos sem forma definida
Eu te capo atrás da porta
Na foice da forma do limo
Que sai de suas entranhas
Da qual eu bebo
POESIA DE BEY CERQUEIRA
Nenhum comentário:
Postar um comentário