domingo, 27 de janeiro de 2013

MINHA SENHORA


(...) minha senhora presta muita atenção, não tenho casco, nem caso, nem o que descascar, sou da lua cheia, da luz apagada, da lâmpada vermelha, do salto alto quebrado, do boteco da esquina, de uma dança bem dançada, sou do de repente, do acaso, um inverso, sou do que depende as minhas incertezas, dais quais faço confusões, sou o meu próprio ímpeto cheios de momentos, de tesão, de vida, de gozar da vida, quando me curvo me enxergo, no desalinho, pelo meu espelho, me espio...

(POESIA DE BEY CERQUEIRA)

Nenhum comentário: