quinta-feira, 28 de novembro de 2013

NESSA LUTA

Nessa luta entre o silêncio 
Até a entrega da tua fuga
Minha garganta inunda 
Meu corpo grita porque não tem ética
Atiça o bicho que acaricio até jorrar
Um sangue sensual ferindo ao trote
Na rédea curta eu sou uma cavala 
Correndo loucamente sobre golpes
Atrás do seu macho na pata suja de lama
Culpadas por refúgios que já
Estás habitado tu és a minha 
Cama quebrada porque não me deixas
Amar-te?

POESIAS DE BEY CERQUEIRA

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