Olha aqui eu lhe ofereço uma mesa farta de sexo, peco no meu inconsciente, conscientemente eu lhe capo, não quero saber das consequências que viverá entre nossas pernas, esfregadas na lama, imã, de febre que assola nossos corpos, volta, venha aqui, me deixa atacá-la como gosta, seja minha curva mansa, abrirei sua flor, invadirei pisarei suas matas, mordo suas festanças, sobre nós duas, jogarei erva daninha, para matar o cheiro de peixe morto, aberto sobre nossas carnes famintas, eu não sou hipócrita, acho que precisamos de uma noite daquelas que já vivemos, plenitude, se é pecado, que se dana então a sua hipocrisia, porque você me quer, mesmo que seja dentro de um armário vazio, me olhe com fome, indiscreta avassaladora, sobe em cima de mim, é a própria volúpia das mais meretrizes que eu já tive, suas fendas em minha língua, queima, você me crava, desprende seu ventre trêmulo, escorregadio em minhas coxas.
POESIA DE BEY CERQUEIRA
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