meu pecado
ouça-me
porque quero vestir-me
de sonhos
para não pegar as estradas
novamente
tão longe esse amor estou doida
em gargalhadas
amordaçada no silêncio porque sou
bicho do mato
selvagem com cheiro
próprio do refúgio desta cela que nos
deixa culpada nos preenche no cio
sangrento
sobre rasto das mãos suaves
ocupadas
POESIA DE BEY CERQUEIRA
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