terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
EU VIVO
EU VIVO
eu vivo e não quero ser santa
o calma do calmante me adormecia porque
o meu cigarro me consumava
me queimava na essência da bebida
não sei se quero ser alguém que lhe
oferece o que lhe falta
vivo sim na plenitude dos meus es pecados
na mata fechada do cheiro de peixe morto
dos pelos maus cortados.....peco consciente
porque não preciso e sobre uma noite de muito
sexo
bebedeira
alucinógenos momentos ...
sou até capaz de
me censurar a pequenos erros
de outras vidas a essa me aperfeiçoar
em outras camas no cheiro do mijo
nas paredes de becos escuros
estranhos tantos estranhos barba mal feita
sem porta de entrada.....ao sair murcha
elegante entre quatro paredes
um tremor dominado pelas suas próprias
vergonha....minhas entranhas dormia
estranhas figuras aleatórias ....jogo água fria
para esfriar meu ponto G
doía.......
aloja-se o bicho que come devagar
esconde atrás de um poder da qual a plateia
sorri.....garganta engordo profana língua
que hoje pede perdão por deflagrar tantas
mulheres meninas ....da própria juventude transviada
contas de uma paraíso só meu
do gozo de tantas noites inconsequentes
exatamente .....as vezes meu sexo
não me obedecia....
POESIA DE BEY CERQUEIRA
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