sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

SAIBA O QUE EU SINTO


SAIBA O QUE EU SINTO

saiba o quanto eu sinto, sinto a revolução do tempo, sinto borbulhar dentre minhas coxas, fazendo um rodamoinho, vamos juntas  levantarmos poeiras, apagar  fogos, iremos buscar dentro de nós, o que o descuido do meu amor tanto permitiu que o vendaval me levasse você, suas curvas das quais eu toquei, vou tocar com mais firmeza, pegarei seus troncos, sua boca, não vou mais deixar você escapar de mim, 
meus poros que por muitas vezes suou de emoção, ainda caminha na sua estrada, desde o seu cabelo, até seus dedos, das pontas do avesso, dentre de sua pele, iremos de uma conversa, muita risada, até chegarmos virar criança, olharmos como uma adolescente, no inicio um pouco assustadas, mais felinas, as fendas,  o ventre espasmo, pensamentos em  tudo se encaixa, sintonia total, vou tocar teu rosto, 
vou dançar com você, vou fazer o que tudo ao desejar, sem afligir, mais com intensidade fazer arder, acender lareira, deixar que você se sirva a vontade do meu oásis, o seu nome, mulher da minha vida, eterna, uma relíquia de volúpias da qual vou tocar com muita exatidão

POESIA DE BEY CERQUEIRA

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