REFLETIDA
refletida dentro do copo vazio
como se eu escondesse de mim mesma
o meu és (eu) bandida a quem ninguém pertence
hoje o vazio profunda gruta repulsa alguém
nasce o viril uma entrega
abraço o meu corpo ancoro no cais
embriago-me sobre os olhares dos que tem
fome....estendo minha mão levo-a
entre amantes que te espera...embriagados
nas ruelas de um velho navio tantos mistérios
medos impiedosos....lhe dou afeto ternura
impreciso juízo você se entrega ao tremor
das minhas fendas eretas e chora
sobre o amanhecer tão quente
POESIA DE BEY CERQUEIRA
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