quinta-feira, 19 de julho de 2012

AJOELHADAS

AJOELHADAS

ajoelhadas cheirando, o ventre aberto, que se inclina, firma as mãos no lençol, que rasga, arranhando uma a outra, não há nada que resisti esse tesão, pendentes aos meus junto, loucos pelos teus, firma entre nossas juntas, pernas longas, esticadas, puxadas, entrelaçadas, atravessamos de costas, não perdemos o ritmo,  posta no lugar certo, todos escutam os gemidos, e logo sabem, são duas fêmeas que se deitam, se deliciam, no navegar de frente, no apertado polpa as beiras do oposto, que se melam ao suor num colar de pele, que se encostam, sobre diversas formas de olhar...., sexo, esconde dentro da palma da mão, jorra o líquido quente que alimenta, curvas da cintura dada a penetração, dedos impuros, áridos,ardência do toque profundo, tombadas já ao chão duro, ambas a sombra de si mesmo

POESIA DE BEY CERQUEIRA 

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