AJOELHADAS
ajoelhadas cheirando, o ventre aberto, que se
inclina, firma as mãos no lençol, que rasga, arranhando uma a outra, não há
nada que resisti esse tesão, pendentes aos meus junto, loucos pelos teus, firma
entre nossas juntas, pernas longas, esticadas, puxadas, entrelaçadas, atravessamos
de costas, não perdemos o ritmo, posta
no lugar certo, todos escutam os gemidos, e logo sabem, são duas fêmeas que se
deitam, se deliciam, no navegar de frente, no apertado polpa as beiras do
oposto, que se melam ao suor num colar de pele, que se encostam, sobre diversas
formas de olhar...., sexo, esconde dentro da palma da mão, jorra o líquido
quente que alimenta, curvas da cintura dada a penetração, dedos impuros, áridos,ardência
do toque profundo, tombadas já ao chão duro, ambas a sombra de si mesmo
POESIA DE BEY CERQUEIRA
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