sexta-feira, 26 de outubro de 2012

VAGA


VAGA

vaga sobre o som da minha voz
inventa qualquer coisa seja
a flor aberta um jasmim até
uma floresta ao vento que sopra
debruça sobre um invento
esquece as horas porque há vagas
um quarto na troca do turno é o
suficiente do roçar sobre todo
meu ponto ereto enxuga-se
nos meus dedos em meus mamilos
suga o tempo já vencido a uma
mansa tortura dos nossos desejos
meus pontos se agitam você os
conhecem como ninguém....são meus
sinais eles são tão visíveis
que clareia o quarto escuro
eu te amo na velocidade da luz
faz-me gozar faz-se sexo aos seus
sinais no profundo nado dentro ao
oposto do seu corpo ao inverso
do meu

POESIA DE BEY CERQUEIRA

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