É TÃO PROFUNDA
é tão profunda que minha língua
ao sair da gruta caverna molha minha
cara
como trepadeira nos artifícios de
suas entranhas
nesse movimento do trepar arranha meu
joelho
ardida aos gritos a tardinha ao tempo
sobre o contorno do seu corpo ancas
chego ao centro dos lábios na beira
fundida desta mulher que eu aperto
com as minhas mãos
POESIA DE BEY CERQUEIRA
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