sexta-feira, 27 de julho de 2012

Ao meu zelar


Ao  meu zelar


Sentia  teu erro a  cada  verso 
Sentia teu pisar, os conheço a derrocada 
A cada passada o engano  exaltado 
Sei da tua  estrada  
Reconheço cada  erro meu  nas  esquinas tuas  


Nua  estava a  zelar-te, 
Vestida  com velho rezar  na  pauta,  era hora  de
dar  meia volta inteira
Ao clamar-me, ao longe,  te sentia entre angustias
misturadas as minhas  ...


Era  a vez  de  te  mostrar   o tanto, e, o quanto te amo
Não era  loucura  tua,  torno intensa tua fuga num retorno
És  branda  como a bruma és alva como as verdades
És tudo que se  compreende  és poeta 


Te  descreves  a  tanto, não há  enganos em tuas  linhas  
Nem culpas, pois  a claridade   da  poesia  de  retrata  por
si  mesma
Tens a  arte  como testemunha,  a  escrita  como documento


E  em  cada  momento, em que te  dedilhavas  a  contento 
O poeta  cantava o  desejo ...em linha  livre  sem métrica  
O amor entre  madrugadas,  geladas, não completa  a obra  ...
Somente a   estrela da madrugada,que o  zela,   revela-se amada 


sulla fagundes

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