as nossas fendas abertas na carne que treme
dentre de nossas bocas chega ser até cruel
e com crueldade de nossos dedos molhados
escorregadios e penetrantes dentre ventres que
se desprende a gemidos gritos de quem
sangra mais
e sobre meus orgasmos desprende
nossas elucides famintas você é a minha última história
nessa vida de linhas de tantos atalhos aos quais lhe
ponho os meus dentes para falar-lhe o quanto eu lhe quero
entre seu corpo incerto cobrindo desde o pesco
até os ombros aonde roçam os lábios geladinho se queima
a esse sexo ardente cheio de decisões
em cada corpo há o seu tempo comparo nossas envergaduras
como uma adega de vinhos antigos
empoeirados mais extremamente deliciosos
POESIA DE BEY CERQUEIRA
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