e logo as mãos se fecham
sobre todas as curvas
fora e dentro de um vestido longo
aos pés descalço...
ela sai do carro e me olha
me faz dobrar dentro do seu encanto
ao vento que assobiava seus músculos
contorcidos sobre uma aparência ,,,,
sinto a dor de um parto saindo de
sua fenda...sinto o olhar pulsante
me comendo...e eu lhe peço um só desejo
de um beijo ardente atrás do muro
no roçar como se fôssemos jovens
aquele frio da noite lascando a areia num vento
queimadas....calado sobre nos.....
estávamos escondidas
ela se entrega e aperta minhas entradas
curvas...e segredos desvendados através
de um beijo molhado...de língua
ficamos rolando ao muro seco ...perdemos a hora
mãos que trocam caricia
estávamos no ponto... momento
morde minhas cicatrizes e eu
lhe lambo as lágrimas aperto o seu corpo
sinto o seu calor e o seu EU
e ela me pede para que eu voltasse
bem depressa
Bey cerqueira
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