quinta-feira, 22 de setembro de 2011

MAÇA

fruta do amor profano
ao cortada ela se dividi
queima minha língua quando passo nas suas beiras
mordo até suas cascas que entranha no meu nariz
num sabor ácido que fere minha boca
minha garganta
viro o jogo com meu dedo amaciando os seus guetos
acariciando suas beiras
com meus dentes ao grosso modo devoro
entre trejeitos  machuca minha vulva
até que me submeto
rasgando minhas entranhas

bey cerqueira

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