domingo, 11 de setembro de 2011

bem colocada

bem colocada aos meus impulsos
eu te olho e arranco suas vestes
meus dentes afiados que lhe machuca
sobre a sua nudes em minha cama    
aberta ao pedido                                     
sobre meu pecado                              
em desatino 
vou lhe acariciando
apertando você se encolhe     
abaixo do seu ventre 
esfrega em mim                      
sobre um olhar 
de fera
morde a propria boca
quando sente 
o meu ponto fraco 
crescendo dentro do meu short 
surrado 
molhado
nasce os traços                       
jorrados ao pano branco
eu bebo 
um líquido com gosto de sangue   
embriagada lhe faço tocar
sentar em minha lingua morda 
nos seus sentidos


BEY CERQUEIRA       

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