domingo, 17 de maio de 2009

DEPOIS DE TUDO


Trago na minha alma

A força dos ventos

O fascínio de Um cavalo selvagem

A sensibilidade de uma flor

Que sente

Que pressente, intui

E se abre no momento exato

Exala seu perfume

Para ser forte

Tive que beber

Muitos goles de tempestades

Tive que aprender

Fazer muralhas

E às vezes, ser a própria

Andar de salto alto

Entre as pedras do caminho

Ter ouvidos atentos

Saber escolher

Os momentos de silêncio

Ir contra o vento

E depois de tudo

Ser capaz

De desmoronar

Doce e calmamente

Nos braços da mulher

Que eu amo

(bey cerqueira)

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