quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Nao me mandes para o canto

Não me mandes para o canto
Quando digo a palavranucachupo-te suavementeaté afundaro dente aqui?Acaso estou te tocando?Quando digo bico do peitoa mão roçaas dilatadas rosas dos peitos teus?Toco-te acaso?Toca, língua, acaso o cantode meus lábios e aprisionana vasta cavidade do corpoque deseja ser tocado e cingidopor tua língua quando nomeiapor minha boca a palavra língua, acaso?Não me mandes para o cantoNão faças de mim a testemunhaque se olha te tocando com palavrasÉ a mão nomeadanão o nomeque deseja aprisionar tuas nádegas? Fala-me? Como será?? O quê?? Tua vozFogo oculto na madeirado fogo que se expande?É assim que será?O corpo de tua vozno instante em quenão me mandes para o cantoFlui mel das romãsNão querotocar um fantasmanem queroa fantasia cortêsdo trovador à sua dama

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