Entrarei silenciosa no quarto de dormir e me deitarei
esses corpos caídos esperando nus em sobressalto,
braços pousados sobre os olhos na escuridão,
afundarei minha cara em seus ombros e seios, respirarei tua pele
e acariciarei e beijarei a sua nuca e a sua boca
coxas quentes
corpos entrelaçados nus e trémulos,
os gemidos vinham das mãos entre as entranhas
na humidade palpitante de uma contracção de ventres
grite se cubra de paixão
ergo da cama saciada dos últimos gestos íntimos
tudo isso antes que a mente desperta-se
portas fechadas
cuja os moradores perambulam insatisfeitos pela noite,
fantasmas desnudos buscando-se no silêncio.
Bey Cerqueira
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