sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

EU POSSO SENTIRA

Eu posso sentir
Percorrer seu sangue
Em minha língua
Em sua garganta
Sedenta cheia de gozo
Molhada de mim
Em posta a mim
Essa excitação toda
Matarei suas vertebras
Cometerei delitos
Em suas fendas
Descobertas 
Por mais que eu grite
Qualquer nome
E me ponho ao tenho
Em minhas presas lhe
Agrido sem talvez querer
O seu frio do qual eu toco
Molho-me
Em mim me cala

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

SÃO TANTOS

São tantos os seus encantos
Nos entre cantos 
Que me encanta me dobra 
Deixa-me louca 
Explodo dentro de mim
Úmida nua desprovida
Largada solta apenas para te
Possuir

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

TEU SEXO

Teu sexo me encanta
Tuas mãos aos teus longos
Dedos me tocam
Alucinam-me
Fazendo o meu corpo
Tremer de tesão
Suas águas
Banham-me
Vermelha ardida 
Ardia eu mordo e te chupo
Sangro-me tu marcas meus dentes
Minha língua manterá
Extremamente limpa
Pelo teu gozo

POESIA DE BEY CERQUEIRA

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

ÉS TU MESMA

És tu mesma
Vem baixinho
Seja leve assim 
Deixa-me leve também
Solta em meus braços
Que eu abraço-a inversamente
Na sua relva ou vou ser 
Selvagem posta coragem
Na sua selvageria
Agarra meu braço
Beija minha boca
Morde minha língua
Depravada me faça ser
Esse fogo nos queima nos atinge
Marca nossas entranhas
Queima a lenha endurecida
Sobre seu sexo amadureço-me
Dentro de ti adormeço

POESIA DE BEY CERQUEIRA